Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

Wine se internacionaliza e começa a operar no México

A brasileira Wine, o maior clube de vinhos do mundo, com 281 mil assinantes, deu seu primeiro passo rumo à internacionalização: começou a atuar no México. O site wine.com.mx entrou no ar ontem, com um plano de assinaturas de 299 pesos mexicanos (o equivalente a R$ 79) por mês, com direito a duas garrafas de […]


Calendário Econômico 2021: saiba as datas importantes

O calendário econômico é muito utilizado pelos investidores com o objetivo de monitorar eventos que impactam diretamente o mercado, como indicadores econômicos e decisões de política monetária. Por movimentarem o mercado, esses são eventos divulgados em relatórios todos os anos. É importante que os investidores fiquem atentos a tais relatórios, uma vez que seus investimentos […]


CTC: lucro líquido cai 15,4% no 2º trimestre, para R$ 26,50 milhões

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), companhia de melhoramento genético e biotecnologia na cana-de-açúcar, obteve lucro líquido de R$ 26,50 milhões no segundo trimestre do ano-safra 2021/22, recuo de 15,4% em comparação com o mesmo período da temporada anterior. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 8,6% na mesma comparação, para […]


Carta aos Investidores – Novembro 2021

2022 já está batendo à nossa porta. O mês de outubro foi extremamente desafiador para os investidores da Bolsa brasileira. No acumulado do mês, o Ibovespa saiu negativo (-6,74%), em pleno contraste aos índices americanos que estão renovando suas máximas uma atrás da outra. O trio de ataque segue marcando gols de placa: S&P 500 […]


Fitch: plano de desmatamento eleva custo, mas é neutro para rating de frigoríficos

O plano de desmatamento da COP-26 é neutro para as classificações dos frigoríficos brasileiros, mas tende a encarecer a produção por um período determinado, de acordo com a agência de classificação Fitch. A empresa também cita o risco de diminuição das exportações agropecuárias por causa do fim do uso de terras com vegetação natural para […]


Mubadala Capital conclui aquisição do controle da MetrôRio e da MetrôBarra

A Mubadala Capital, subsidiária de gestão de ativos do Mubadala Investment Company, fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, anunciou a conclusão do processo de aquisição do controle da concessionária MetrôRio e da empresa MetrôBarra, que atuam no transporte coletivo no Rio de Janeiro.

“A incorporação do MetrôRio e MetrôBarra ao portfólio se encaixa perfeitamente à nossa estratégia de transformar empresas que se encontram em um contexto complexo. Estes investimentos têm uma boa perspectiva de recuperação operacional e rentabilidade no longo prazo, mesmo diante do atual cenário econômico. Além disso, estas aquisições consolidam cada vez mais nossa experiência com ativos dessa natureza”, afirmou Oscar Fahlgren, presidente do Mubadala Capital no Brasil, em nota distribuída à imprensa.

A concessionária MetrôRio opera as linhas 1, 2 e 4 do sistema metroviário da capital fluminense, o que inclui 58 quilômetros de extensão, 41 estações e 64 trens.

Já a empresa MetrôBarra é responsável pela aquisição e implantação de trens e sistemas da linha 4, que liga a zona sul à Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, inaugurada para os Jogos Olímpicos de 2016.

Ambas eram administradas pela Invepar – holding de investimentos em infraestrutura controlada pelos fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil), Petros (da Petrobras) e Funcef (da Caixa) -, até serem negociadas com o Mubadala como parte de uma operação de reestruturação de dívidas.

Segundo o Mubadala, as negociações para a transação tiveram início em 2016. Na conclusão do acordo, parte das dívidas da Invepar administradas pelo Mubadala Capital foi trocada por ações ordinárias da Metrô Rio, pelo valor total de R$ 1.595.863.778,22, e Metrô Barra, pelo valor total de R$ 238.016.476,78. Com a transação, o fundo árabe e seus coinvestidores passaram a deter 51,5% de participação acionária nos ativos.

A operação de troca de controle na concessão foi autorizada e publicada no Diário Oficial fluminense em junho pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

A Mubadala Capital entrou no ramo de concessão de transporte em 2019, quando adquiriu participação na concessionária Rota das Bandeiras, responsável por administrar 297 quilômetros do corredor rodoviário Dom Pedro I, no interior do Estado de São Paulo.


CVM suspende oferta de fundo Rio Bravo ESG

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu nesta terça-feira a emissão do Rio Bravo ESG, um fundo de investimento em cotas de fundos incentivados de investimento em infraestrutura renda fixa crédito privado (FIC-FI-Infra). A operação tem a BRL Trust Distribuidora como administradora e a Warren Corretora como instituição intermediária líder. Segundo a Superintendência de Registro […]


Investidor estrangeiro ‘foge’ do Brasil

A participação do Brasil nas carteiras de investidores estrangeiros chegou à mínima histórica por conta de uma combinação de maior aversão aos riscos, com a expectativa de subida de juros nos EUA (que deve drenar recursos dos países emergentes) e preocupações com a crise fiscal no Brasil, agravada com a tentativa de “furar” o teto dos gastos. Considerando os fundos dedicados aos mercados emergentes, o País tem hoje uma fatia de 5,1% – no auge, em 2011, essa participação era de 16,4%.

Já nos fundos globais, que compram ações em todo o mundo, a fatia do Brasil é de 0,23%, ante participação que chegou a 1,94% no fim de 2009, conforme relatório do BTG Pactual. Nos fundos dedicados à América Latina, o Brasil não está com a pior exposição histórica. Hoje, está em 60,36%, menor nível desde 2019, mas acima do piso de 2015 (43,1%).

Após fuga de US$ 51,2 bilhões pelo canal financeiro em 2020 – renda fixa e ações -, dados do Banco Central mostram que este ano tem havido recuperação nos investimentos dos estrangeiros, mas de forma tímida. No ano, até outubro, o total é de US$ 1,8 bilhão.

“Isso é explicado por uma confluência de fatores domésticos e um internacional, diante de um movimento de aumento de taxas de juros”, diz a chefe de economia da corretora Rico, Rachel de Sá. Ela lembra que é comum, em épocas de juros muito baixos, a ampliação de investimentos de maior risco. Esse cenário agora mudou. “Com isso, começa a ter um redirecionamento.”

Para a analista da Toro Investimentos Paloma Brum, o cenário interno tem ajudado a afastar investidores. “A quebra da regra do teto dos gastos não foi bem avaliada. Uma das leituras é de que se (o governo) quebra uma regra, isso pode ocorrer com outras.”

Investidor vê crise mais severa no Brasil

As preocupações com o ritmo de crescimento da atividade econômica em 2022, com a inflação em alta e o aumento da dívida pública não são exclusividade do Brasil quando se considera a situação em outros países emergentes. Mas a intensidade desses problemas parece produzir mais estragos aqui do que em outros lugares, argumentam os analistas.

Por conta disso, diz o economista-chefe para emergentes da consultoria inglesa Capital Economics, William Jackson, a confiança dos investidores internacionais se reduz em meio a um cenário já negativo: a disparada da inflação levou o Banco Central a elevar os juros de forma agressiva, com impacto direto no PIB, e a perspectiva é de que esses juros tenham de subir ainda mais se a mexida no teto de gastos sair do papel.

A piora fiscal do Brasil, aliás, já vem levando investidores em Nova York a questionar a capacidade de o governo conseguir honrar a dívida pública, segundo a economista para Brasil do banco americano JPMorgan, Cassiana Fernandez. “Pela primeira vez em alguns anos, a gente volta a ter de responder perguntas sobre a solvência da dívida no Brasil”, contou em evento recente da Anbima. O reflexo desse temor é a menor disposição em aportar recursos aqui, sobretudo em um ambiente de muita falta de previsibilidade sobre as políticas do governo.

Comprovação desse cenário veio com pesquisa do JPMorgan com investidores globais, mostrando que o entusiasmo com América Latina está no menor nível da série histórica. “O Brasil acaba liderando um pouco essa preocupação com a América Latina”, disse Cassiana, ressaltando que isso ocorre em um momento em que os investidores europeu e americano estão mais avessos ao risco de emergentes e mais voltados a seus países.

CHINA

Outro ponto que explica o fato de o Brasil ter uma presença cada vez mais minguada na carteira dos fundos globais é a participação crescente de ativos chineses nos portfólios, lembram especialistas. Com isso, proporcionalmente, a fatia brasileira no total acaba ficando menor. O coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), William Eid, explica que o crescimento da região asiática acaba se traduzindo em retornos mais altos para os investidores.

Do lado interno, os riscos locais aumentaram ainda mais, com o pano de fundo de ausência de reformas – um mantra do mercado financeiro – e os problemas fiscais que foram acentuados no Brasil com a articulação comandada pelo próprio governo para mudar o teto de gastos. “O mundo tem alternativas melhores. Muitos emergentes estão em situação melhor do que a do Brasil”, comenta.

Neste ambiente de deterioração doméstica, mesmo a decisão do BC de acelerar o ritmo de aumento da Selic – a expectativa é de que a taxa básica de juros chegue a dois dígitos já no começo de 2022 – é vista com desconfiança pelos investidores, avaliam as analistas Alexandra Bechtel e Melanie Fischinger, do alemão Commerzbank. Em tese, juro mais alto deveria atrair capital estrangeiro em busca de retorno alto. Contudo, elas observam que a turbulência política em Brasília combinada com a perspectiva de baixo crescimento se traduz em falta de previsibilidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.