Resultados da pesquisa por “taxa básica de juros

BC da África do Sul eleva taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, a 3,75%

O Banco Central da África do Sul elevou sua taxa básica de juros, de 3,50% para 3,75%, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira. Mas a decisão não foi unânime.

Três membros do Comitê votaram pelo aumento, mas dois preferiam manter a taxa inalterada.

A autoridade monetária reduziu sua previsão para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) sul-africano em 2021, de 5,3 para 5,2%.

Para 2022, a previsão crescimento econômico foi mantida em 1,7%.


BC do México eleva taxa básica de juros, de 4,75% para 5% ao ano

O Banco Central do México (Banxico) anunciou, nesta quinta-feira, 11, a elevação da taxa básica de juros do país de 4,75% para 5% ao ano. A decisão, contudo, não foi unânime. Houve quatro votos a favor do aperto monetário e um contra.

O dirigente que divergiu da maioria defendeu a manutenção dos juros em 4,75%.

Segundo o Banxico, os choques que afetaram a inflação são considerados transitórios. No entanto, eles influenciaram uma ampla gama de produtos e sua magnitude tem sido considerável, aumentando os riscos para a formação de preços e expectativas de inflação.

“Por isso, considerou-se necessário continuar apertando a postura monetária,

ajustando-o à trajetória necessária para que a inflação convirja para sua meta de 3% dentro do horizonte de previsão”, explica o comunicado do BC mexicano.

No documento, foi destacado que a inflação global foi impulsionada por gargalos na produção, por estímulos aos gastos e sua recomposição para as mercadorias, em função da alta dos preços dos alimentos e energia, bem como a reabertura de alguns serviços.

Nas próximas decisões, o Conselho de Administração avaliará de perto o comportamento das pressões inflacionárias, bem como de todos os fatores que afetam o trajetória projetada para a inflação e suas expectativas.


BC eleva Selic pela 6ª vez seguida, e taxa básica de juros vai a 7,75%

Pressionado pela escalada incessante da inflação e pela manobra do governo para alterar a regra do teto de gastos – rompendo assim a âncora fiscal do País -, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central acelerou novamente o ritmo de elevação da Selic (a taxa básica de juros) nesta quarta-feira, com alta de 1,50 ponto porcentual, de 6,25% para 7,75% ao ano.

A última vez que o Copom tinha aumentado a Selic em mais de 1 ponto porcentual foi em dezembro de 2002, quando a taxa passou de 22,00% para 25,00%.

O movimento desta quarta-feira foi o sexto aumento consecutivo dos juros, após o BC cortar a taxa básica à mínima histórica (2,0%) em meio à pandemia de covid-19. Nas cinco reuniões anteriores, o BC havia subido a taxa em 0,75 p.p. em três ocasiões e em 1 p.p. nos encontros de agosto e setembro.

Com a decisão de hoje, a Selic está no maior patamar desde outubro de 2017, quando estava em um ciclo de afrouxamento após alcançar 14,25% em meio à crise de 2015 e 2016.

É, portanto, o maior nível dos juros básicos da economia do governo Bolsonaro. Quando o presidente chegou ao poder, a taxa Selic estava em 6,50%.

A decisão de hoje era esperada pela maior parte do mercado financeiro. Após as manobras anunciadas pelo governo no teto de gastos para bancar o aumento do Bolsa Família e a surpresa de alta com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de outubro, 32 de 38 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast apostavam em aumento de 1,5 p.p. na taxa Selic, para 7,75%.

Duas esperavam alta de 1,75 ponto, para 8,0%, e outras duas previam avanço de 1,25 ponto, a 7,50%. Havia ainda uma casa que acreditava que a Selic subiria a 8,25% e outra que esperava aumento de 3,0 pontos porcentuais, a 9,25%.

Com o último movimento de aperto monetário, o Brasil voltou a ter a maior taxa de juros real (descontada a inflação) do mundo, considerando as 40 economias mais relevantes. Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agora em +5,96% ao ano. Na segunda e terceira posições, aparecem a Rússia (4,77%) e a Turquia (3,46%). A média dos 40 países considerados é de -0,96%.


BC da Rússia eleva taxa básica de juros de 6,75% para 7,50%

O Banco da Rússia elevou a taxa básica de juros, de 6,75% a 7,50%, e deixou aberto o prospecto de novos aumentos nas próximas reuniões, segundo informou em comunicado nesta sexta-feira, 22. A autoridade monetária justificou a decisão com a recente escalada da inflação, projetada para ficar na faixa de 7,4% a 7,9% este ano, bem acima da meta de 4%.

Na nota, o BC russo explica que o crescimento da demanda em ritmo maior que a oferta contribui para impulsionar os preços. “Nesse ambiente, como as expectativas de inflação voltaram a subir, o balanço de riscos para a inflação mostra-se fortemente inclinado para cima”, afirma.

A instituição acrescenta que a atividade econômica cresceu em ritmo mais lento no terceiro trimestre, com o retorno da economia a um movimento de expansão mais equilibrado. Ainda assim, o Banco Central sugere que, por conta das dinâmicas inflacionárias, pode voltar a subir juros.

“As principais decisões sobre taxas levarão em conta os movimentos da inflação reais e esperados em relação à meta e a evolução econômica ao longo do horizonte de previsão, bem como os riscos colocados pelas condições internas e externas e a reação dos mercados financeiros”, pontua.


Chile: BC decide elevar taxa básica de juros em 125 pontos-base, para 2,75%

O banco central do Chile decidiu elevar a taxa básica de juros do país em 125 pontos-base, para 2,75% ao ano. A decisão do comitê de política monetária chileno, tomada nesta quarta-feira, 13, foi unânime. Analistas do Brown Brothers Harriman (BBH) previam um aumento menor, de 75 pontos-base.

De acordo com o comunicado da instituição, a evolução do cenário macroeconômico aumentou os riscos de que a inflação não convirja para a meta de 3% no horizonte relevante para a política monetária.

“Embora o núcleo da inflação tenha evoluído conforme o esperado, as perspectivas para os próximos meses são crescentes”, diz o documento.

Nesse cenário, o BC chileno decidiu antecipar a retirada do estímulo monetário. O comitê prevê que a taxa de juros atingirá seu nível neutro antes do esperado.

Em setembro, a inflação ao consumidor no país sul-americano atingiu 5,3% no acumulado em 12 meses. “A alta nos últimos meses tem sido transversal entre os diversos itens que compõem a cesta do IPC, respondendo às pressões inflacionárias do lado da demanda e dos custos, além da significativa depreciação do peso.”

O BC chileno diz que a alta nos preços dos combustíveis tem sido “notória” globalmente, com o barril de petróleo acima de US$ 80.

“Nesse cenário, vários bancos centrais têm adotado uma orientação menos expansionista”, afirma a instituição, ao citar mudanças na comunicação do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), além das altas de juros na Noruega e na Nova Zelândia.


BC da Coreia do Sul mantém taxa básica de juros em 0,75% ao ano, como esperado

O Banco Central da Coreia do Sul decidiu manter a taxa básica de juros do país em 0,75% ao ano. A decisão, divulgada nesta segunda-feira, vem após uma elevação de 25 pontos-base em agosto. Dos 21 economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, apenas um esperava um aumento de juros este mês. No entanto, vinte preveem uma alta na taxa em novembro e alguns esperam que os juros subam para 1,50% até 2022.

A Coreia do Sul é a primeira grande economia da Ásia a reduzir o estímulo monetário após o impacto da pandemia. O banco elevou a taxa básica no mês passado após 15 meses mantendo-a na mínima histórica. As exportações do país cresceram pelo 11º mês consecutivo em setembro, na comparação anual, e a inflação ao consumidor ficou acima da meta de 2,0% do banco pelo sexto mês consecutivo. Fonte: Dow Jones Newswires.


Banco Central da Índia mantém taxa básica de juros em 4%

O Banco Central da Índia (RBI, na sigla em inglês) manteve a taxa básica de juros do país em 4,00%, em decisão publicada nesta sexta-feira, 8. A taxa de recompra reversa também foi mantida, neste caso, em 3,35%. O presidente do RBI, Shaktikanta Das, afirmou que a instituição vai manter uma política monetária acomodatícia por quanto tempo for necessário, mas não viu a necessidade de anunciar mais uma extensão do programa de recompra de títulos do governo.

O RBI comprou 1,2 trilhão de rupias (o equivalente a US$ 16,04 bilhões) em títulos do governo no trimestre entre julho e setembro, após um programa de recompra de 1 trilhão de rupias no trimestre anterior. Nas operações mais recentes, o BC indiano simultaneamente vendeu títulos, o que fez com que fossem neutros para a liquidez.

“O RBI vai garantir que haja liquidez adequada para dar suporte ao processo de recuperação da economia”, disse Das. Segundo ele, a instituição continua a projetar um crescimento de 9,5% para a economia real no ano fiscal iniciado em abril. Fonte: Dow Jones Newswires.


Rússia: BC mantém juros em 20%, após ter subido taxa básica de forma excepcional

O Banco da Rússia (BoR) manteve a taxa básica de juros em 20% ao ano, em decisão de política monetária divulgada nesta sexta-feira. A instituição já havia elevado a referência de maneira extraordinária, de 9,5% para 20%, no final do mês passado, em meio ao choque econômico causado pela invasão russa da Ucrânia.

“No contexto de uma mudança drástica nas condições externas, o forte aumento da taxa básica do Banco da Rússia em 28 de fevereiro ajudou a sustentar a estabilidade financeira e impediu aumentos descontrolados de preços”, explica o Banco, no comunicado.

A entidade não cita nominalmente o conflito com os ucranianos, mas ressalta que a economia russa atravessa uma fase de “transformação estrutural de larga escala”, que será acompanhada por uma “temporária, mas inevitável” escalada inflacionária.

Nesse contexto, o BoR reforça objetivo de assegurar uma “gradual adaptação” da atividade econômica para derrubar a inflação à meta de 4%, o que só deve ocorrer em 2024, segundo a previsão do banco. “No curto prazo, é provável que o efeito de fatores pró-inflacionários seja acentuado por expectativas de inflação altas e não ancoradas”, projeta.