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Proteger a vida e perpetuar o patrimônio

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“No meio do caminho tinha uma pedra”. Todos conhecem o célebre verso de Carlos Drummond de Andrade. As interpretações são variadas, mas sabemos que, a “pedra”, a priori, são os obstáculos e os riscos que podem surgir ao longo da nossa jornada, ou seja, ao longo da nossa vida. Assim, proteger a vida e perpetuar o patrimônio conferem a segurança e a qualidade necessárias para vivermos.

Em linhas gerais, viver é um risco. E são por meio dos desafios que, diariamente, ganhamos a experiência necessária para administrar os riscos que surgem ao longo do “caminho”. Daí que, para contarmos com a experiência a nosso favor, é preciso conhecer algumas ferramentas inteligentes de proteção e redução dos riscos e imprevistos.

Talvez o que pouca gente sabe é que existem soluções interessantes dentro do mercado financeiro para cada perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado).

Esse é o tema do presente artigo: proteção e patrimônio. Antes, vale uma reflexão sobre o atual momento.

O mundo em que vivemos

Há um clichê a respeito do mundo em que vivemos: “ele está cada vez mais complexo”. Na verdade, essa sempre foi a percepção das pessoas nas distintas épocas da sociedade. Imagine se você nascesse na França em fins do século 18, momento da Revolução e decapitação de reis.

E se você vivesse no Reino Unido, na virada do século 19 para o 20? Época da Revolução Industrial. A maneira de se trabalhar completamente revirada. Isso sem falar no século 20 pelo qual muitos passaram por duas Guerras Mundiais, crash da Bolsa de Nova York etc.

Também hoje, vivenciamos um momento de disrupção. E isso nos traz insegurança. Fazemos escolhas o tempo todo e o leque de opções atualmente nunca foi tão vasto, aumentando as nossas incertezas e, em muitos casos, gerando frustrações.

Insegurança, incerteza e frustração. Essas três palavras nos levam à Teoria ou Pirâmide de Maslow. Em linhas gerais, Abraham Harold Maslow, psicólogo americano, compreendeu que as necessidades humanas precisam ser saciadas para que alcancemos a tão almejada autorrealização.

Essas necessidades estão agrupadas em cinco níveis (fisiológicas, segurança, social, autoestima e autorrealização) como mostra a pirâmide abaixo:

ilustracao da piramide de maslow

A cada necessidade saciada, estaríamos aptos a escalar o próximo nível da pirâmide. Por que falo disso?

A base de segurança e proteção é, após as necessidades fisiológicas, o elemento mais importante para nos trazer estabilidade emocional. Vivemos em um mundo VUCA, acrônimo que surgiu no vocabulário americano na década de 90, que traduz cenários instáveis e muitas vezes complexos.

O período presente guarda relação direta com o ambiente de negócios e sua gestão de risco. Traduzindo, este ambiente, hoje, é volátil, incerto, complexo e ambíguo.

VUCA

Volátil porque o mundo, segundo o grande filósofo Zygmunt Bauman, está cada vez mais líquido e inconstante, ou seja, as decisões mudam rapidamente.

Podemos dizer que é incerto devido ao alto volume de informações permeadas pelas Fake News. Ao mesmo tempo em que se compartilha dados por todos os lados, nos sentimos perdidos no oceano de números e opiniões.

Também é complexo, pois muitas são as variáveis que influenciam as nossas escolhas.

Por fim, é ambíguo. O ambiente de possibilidades é infinito. Isso produz, muitas vezes, a sensação de inércia e frustração. Entender a natureza do problema passou a ser uma competência e habilidade de poucos.

A necessidade de segurança

O momento pandêmico de 2020 fez muitas pessoas despertarem sobre a sua forma de vida. É justamente nesse ponto que a Pirâmide de Maslow e o mundo VUCA permitem gerar a reflexão e colocar na pauta do dia a seguinte pergunta:

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“E se acontecesse comigo?” Indo além: o que isso tudo tem a ver com escolhas?

Resposta: proteção. Escolher se proteger contra eventos imprevisíveis e aleatórios depende de ação e atitude. Devemos sair do lugar cômodo que muitas vezes estamos e usar a nossa sabedoria para se informar sobre proteger a vida e o nosso patrimônio que construímos com tanto suor e dedicação.

A verdade é que ninguém compra um carro zero e sai da concessionária sem seguro. Isso é uma escolha, é ação. Saímos da inércia. O mesmo se dá quando entramos no carro e uma das primeiras coisas que fazemos é colocar o sinto de segurança. Por quê?

Outro ponto. Por que saímos de casa sem seguro de vida? Um carro vale mais que a nossa vida? Reflitam!

 

 

Vida e patrimônio

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Em nosso dia a dia muitas coisas ocorrem e somos quase obrigados a realizar tarefas automatizadas. Quando isso ocorre, não nos permitimos refletir sobre a pergunta acima. O que pode acontecer? Dentro das inúmeras variáveis da vida, sabemos que muitas pedras se interpõem em nosso caminho. Fatos aleatórios adiam planos e até sonhos.

Assim, para não deixar que isso interrompa seu trajeto, o seguro cumpre sua função social de confortar indivíduos nos momentos mais difíceis, sobretudo se for a perda de uma referência da família. Uma invalidez total ou parcial, um diagnóstico de uma doença grave que muitas vezes pode vir a interromper a capacidade de gerar renda, mudam também a estrutura familiar.

O valor do seguro pago em vida pode ser utilizado para diversos fins. Por exemplo, readaptação de uma casa para atender necessidades especiais. Na verdade, o recurso recebido é uma forma de retirar a pedra do caminho e restituir seu trajeto. Obter um seguro de vida ou patrimonial são formas de proteção. Eles existem a partir de R$ 10 por mês e a variação depende da necessidade de cada um.

O seguro de vida deve fazer parte do planejamento financeiro de uma família, independentemente do tamanho do patrimônio, pois existe o custo da transferência da herança, que é um valor bruto de impostos e custos com inventários. Para torná-la líquida, o seguro de vida cumpre este papel perfeitamente, uma vez que o valor a ser recebido pela família não é inventariado, ou seja, um recurso líquido que poderá ser acessado em até 30 dias do aviso do sinistro à seguradora pelos beneficiários.

O seguro também protege uma possível queda econômica da família, mantendo a qualidade de vida. É preciso que as gerações do presente e futura reflitam sobre a sua individualidade e proteção dado que as necessidades mudam da forma cada vez mais rápida. Permitir que as pedras do caminho sejam retiradas é uma necessária aprendizagem de planejamento, protegendo a vida e perpetuando seu patrimônio.

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