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Apenas três palavras podem deixar alguém rico?

Por
Marcel Lima

Bem, talvez isso não lhe pareça razoável… e de fato não é. Afinal, como apenas três palavras podem, de fato, gerar tanto valor?

O ponto é que aqui estamos interessados em descobrir como podemos nos beneficiar delas para adicionarmos alguns zeros na conta.

Isso sim é algo bem razoável.

Para começar, é importante entender que existem duas formas bem diferentes de usar essas três palavrinhas:

  • uma ruim; e
  • uma boa.

E apesar de ambas proverem altos lucros, a diferença fundamental entre ambas está nas consequências geradas.

Deixa-me explicar…

No final da década de 80, Jordan Belfort fundou a corretora de valores Stratton Oakmont, que fazia fortuna com a venda de ações de pequenas empresas.

Belfort ganhou tanto dinheiro que se intitulou o “Lobo de Wall Street” em um livro escrito por ele mesmo, e que anos depois foi adaptado para um filme (de mesmo nome) estrelado por ninguém menos do que Leonardo DiCaprio.

Você já deve ter visto esse filme… ou certamente conhece alguém que já viu.

Apesar de levantar bilhões de dólares, Belfort foi preso por práticas ilegais cometidas na sua corretora.

Mas o que ele fez, afinal?

Bem, basicamente ele usou as três palavrinhas da forma ruim… bem ruim.

Ele resolveu manipular o mercado com uma técnica fraudulenta chamada pump and dump (inflar e largar).

É como se ele tivesse dito: “Vamos lá! Comprem aqui ingressos para a melhor festa noturna que vocês já viram“, sem dizer que o DJ só foi contratado para tocar até às 19h00.

Então, a não ser que você queira ter problemas com os convidados e com a justiça, estamos unicamente interessados em nos beneficiar das três palavras da segunda forma (da forma boa).

E quais seriam essas palavras afinal?

Aí estão…

 

Conflito de interesses

Isso mesmo. Significa que nem sempre os seus interesses estarão alinhados com os interesses de outras pessoas.

No nosso exemplo, Belfort ficou rico contrariando os interesses dos seus clientes ao enganá-los com recomendações de compra de ações com a única intenção de inflar os preços para que ele mesmo pudesse vender suas próprias ações a preços bem maiores.

Curiosamente estamos bastante habituados a compreender o uso do conflito de interesses da forma ruim. Afinal quem nunca suspeitou de alguma proposta?

O caso Belfort é só um dos milhares exemplos de fraudes que surgem por aí recorrentemente, então é natural que você simplesmente ignore muitas delas.

Mas, como eu disse, aqui estamos interessados em extrair algo bom disso.

Então vamos lá.

 

O cliente e o vendedor

Você já comprou roupas em alguma loja física?

Bem, a não ser que você seja um(a) completo(a) fanático(a) pelo mundo online, sabe como é. Funciona mais ou menos assim…

“Olá, eu estou procurando uma calça bege”.

“Perfeito! Vou pegar as opções disponíveis para você”.

O vendedor volta com uma pilha de calças bege. Você veste alguns modelos, gosta e o vendedor resolve te trazer um cinto marrom claro para combinar com as calças.

Eventualmente ele também lhe apresenta os sapatos claros na promoção, mas você não gosta das opções e resolve fechar a compra.

“Ótimo. Vou levar essa calça e esse cinto marrom que também estou precisando”.

Pronto. Venda feita e cliente satisfeito.

Agora pense comigo…

E se você tivesse dito algo como: “Estou só dando uma olhadinha”…

Bem, nesse caso provavelmente você teria perdido algum tempo procurando suas calças beges por toda a loja além de, eventualmente, não se lembrar de que precisava de um cinto marrom para usar com a peça.

Evitar ao máximo estar diante de qualquer eventual conflito de interesse é um mecanismo que nos afasta de oportunidades mutuamente benéficas.

A chave para não ser vítima desses possíveis conflitos é simplesmente: defender seus próprios interesses. Para tanto é suficiente apenas conhecer o que está em jogo em um acordo e não deixar de entrar em ação.

Isso serve para tudo na vida.

E quando estamos falando de mercado financeiro, reconhecer e defender seus interesses é realmente algo que favorece a formação de uma verdadeira fortuna.

 

Os conflitos de interesse no mercado financeiro

O seu banco já te ofereceu algum título de capitalização? Você já investiu em poupança?

É possível que você já tenha ideia de que isso é “deixar dinheiro na mesa”, mas talvez ainda não tenha se dado conta da dimensão do conflito de interesse envolvido.

A conta é simples. Enquanto você está recebendo pouco mais de 6% a.a. (ao ano) na poupança, tem banco cobrando mais de 700% a.a. no rotativo do cartão de crédito (clique aqui para ver taxas atualizadas).

Não é à toa que os bancos brasileiros têm um dos maiores spreads bancários do mundo (diferença entre a taxa cobrada dos devedores e a taxa paga aos credores dos bancos).

Mas antes que você vá às ruas protestar contra as altas taxas de juros, preciso informá-lo(a) que, por outro lado, o país tem um dos piores índices de recuperação de crédito do planeta.

Um estudo do Banco Mundial mostrou que, no Brasil, apenas US$0,13 são recuperados para cada US$ 1 emprestado (sendo que a média mundial ficou em US$ 0,34 por dólar).

A lentidão do sistema judiciário e a proteção à penhora de contas salários e de imóvel único da família são exemplos de condições que elevam os custos da recuperação de crédito. Com custos mais altos, os bancos elevam o spread e quem paga a conta, claro, são os devedores.

Apesar de ser um argumento plausível, ainda sim o setor bancário lucra alto no Brasil.

Um estudo realizado pela Economática mostrou que dos dez bancos mais rentáveis do mundo 4 são brasileiros, sendo o spread bancário um fator importante.

Então, sabendo disso, no que estamos interessados?

Vou te ajudar nessa: não tomar dívidas, nem investir na poupança.

Muito bem, e considerando tudo o que já discutimos sobre conflitos de interesse… o que você acha que o banco quer que você faça? E você, o que você quer fazer?

 

Defenda os seus interesses

No contexto de baixa rentabilidade da aplicação financeira mais popular entre os brasileiros (sim, a poupança), surgiram as chamadas corretoras de valores.

São como corretoras de imóveis, mas ao invés de distribuírem ofertas no mercado imobiliário, elas distribuem produtos financeiros de diferentes instituições.

Por não possuírem um modelo de negócio baseado em spread bancário, as corretoras de valores não buscam oferecer investimentos com baixa rentabilidade. Muito pelo contrário. Para vencer a concorrência, essas empresas precisam distribuir os melhores investimentos disponíveis, favorecendo (e muito) os investidores.

Nada mal para quem só conhecia a poupança

Hoje o Brasil conta com cerca de 100 corretoras de valores registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), sendo a corretora XP a maior delas.

No seu processo de expansão, a XP optou pela captação de clientes de forma descentralizada por meio de escritórios de investimento e seus assessores credenciados.

Funciona assim: os investidores se tornam clientes desses escritórios, recebem assessoria de investimentos e se beneficiam dos melhores produtos disponíveis no mercado financeiro.

Os escritórios e seus assessores são remunerados proporcionalmente ao montante investido pelos clientes e as taxas cobradas podem:

  • variar em função dos produtos distribuídos; ou
  • permanecerem fixas independentemente dos produtos (modelo de fee fixo).

Entre os dois modelos, é evidente perceber que conflitos de interesse tendem a estar mais presentes no primeiro modelo do que no segundo.

Afinal, alguns assessores podem estar mais interessados em distribuir produtos que pagam maiores comissões.

Por isso, mais uma vez é importante reconhecer as três palavrinhas e defender seus próprios interesses como forma de se beneficiar de situações eventualmente conflituosas e conseguir uma evolução patrimonial relevante.

Escolha escritórios, assessores de Investimento e modalidades de remuneração realmente alinhados com seus interesses.

Isso fará toda a diferença no longo prazo.

Caso esteja interessado(a) em investir com o maior escritório de investimentos do Espírito Santo, credenciado à maior corretora de valores do país, e que conta com um robusto time de analistas, planejadores financeiros e assessores de investimentos, venha para a Valor.

Basta fazer seu cadastro no formulário abaixo.

Será um prazer ajudá-lo na realização dos seus maiores objetivos financeiros.

Grande abraço!

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