Quem faz investimentos e operações na bolsa de valores pode ouvir falar no termo out of the money (OTM). Ele é utilizado no mercado de opções e indica situações relevantes para os especuladores e operadores.
Por isso, entender o seu significado, seus tipos e como ele funciona é muito importante para quem realiza as operações. Mas, por se tratar de um termo estrangeiro e que demonstra situações específicas, ainda há muita confusão sobre seu significado.
Quer saber mais? Neste conteúdo você encontrará o significado de out of the money, o que ele representa e exemplos dessas situações.
Confira a seguir!
O que é out of the money?
Out of the money, também conhecido pela sigla OTM, é um termo em inglês que significa “fora do dinheiro”. Apesar de a expressão não dizer muito, as situações que ele representa são de extrema relevância para o mercado de opções.
Esse termo é utilizado para demonstrar casos em que uma opção não atingiu o seu strike price ou preço de exercício. Ou seja, no out of the money, quem compra a opção não terá ganhos financeiros com a posição daquela opção.
Logo, é possível dizer que, se a opção for exercida naquele valor, haverá um prejuízo para o tomador. Por esse motivo, nessas situações é comum que o comprador não exerça a sua opção combinada.
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Quais são os tipos de out of the money?
Agora que você já conhece o que significa out of the money, é possível entender os seus diferentes tipos. O OTM pode se diferenciar de acordo com a opção daquela posição: do derivativo de compra ou venda. Então é preciso entender esses casos para distingui-los.
Nas opções de compra, que são conhecidas pelo termo call, o OTM ocorre quando o preço de exercício é maior do que o preço de mercado do ativo. Ou seja, se o tomador exercer a opção, comprará o ativo por um preço maior do que pagaria no mercado à vista.
Por sua vez, nas opções de venda ou put, o out of the money se manifesta quando o strike price é menor do que o preço de mercado do ativo. Nesses casos, ao exercer a opção, o tomador venderá o ativo por uma cotação menor do que conseguiria no mercado à vista.
Perceba que a questão pode ocorrer tanto na call quanto na put, trazendo prejuízos para uma das pontas envolvidas nas duas situações. No entanto, como se trata do mercado de opções, não é preciso exercê-la. É possível deixar a operação expirar.
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Exemplo de out of the money
O out of the money pode ser melhor compreendido na prática por meio de um exemplo de posicionamento em opções.
Suponha que uma ação de determinada empresa esteja cotada no mercado à vista a R$ 50. Nesse cenário, um operador decide se posicionar em uma opção de compra (call) com um preço de exercício de R$ 52 em data futura, pois acredita na valorização do ativo.
Nesse cenário, se na data de exercício da opção a cotação dessa ação estiver abaixo de R$ 52, ocorrerá o out of the money. Nesse caso, haveria prejuízo ao exercer a opção, pois o tomador compraria a ação com preço superior ao do mercado à vista. Bastante interessante, não é?
Como você viu, o out of the money é uma situação que pode trazer prejuízos a quem possui uma opção no mercado. Logo, esse conceito precisa ser conhecido — especialmente por quem tem interesse em operar com derivativos.
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